Significado (wikipedia):
Objeto de posse valioso da qual seu proprietário não pode se livrar e cujo custo (em especial o de manutenção) é desproporcional à sua utilidade ou valor.
Na política é utilizado para se referir a obras públicas sem utilidade.
Airavata (ou Airavana) é na mitologia hindu o rei dos elefantes, e a montaria do deus Indra. Ele também é chamado de ArdhMatanga (elefante das nuvens), Arkasodara (irmão do sol) e NagaMalla (elefante combatente). O nome da consorte de Airavata é Abharamu.
Ele é um dos dezesseis elefantes que segundo o hinduísmo sustentam a Terra, e é o responsável pelo quadrante leste. Cada uma das oito deidades guardiãs que presidem os pontos cardeais montam em um elefante, que toma parte na defesa e proteção do seu respectivo quadrante. Estas divindades são Indra (Leste), Agni (Sudeste), Yama (Sul), Surya (Sudoeste), Varuna (Oeste), Vayu (Noroeste), Kubera (Norte) e Soma (Nordeste). O chefe deles é justamente Airavata.
Caracterísitcas
Airavata possui quatro presas e segundo algumas fontes, sete trombas. Sua pele é de um branco impecável, sendo tão belo que Indra o escolheu para ser sua montaria pessoal. Conforme Airavata voava pelo ar, ele sugava todas as águas da Terra e a pulverizava sobre a superfície para trazer as chuvas para a humanidade.
Mitologia
Segundo o hinduísmo, Airavata surgiu das águas quando os deuses agitaram o oceano. De acordo com o épico Ramayana, Airavata era filho de Iravati. Já de acordo com o Mahabharata, Airavata nasceu quando Brahma segurou em suas mãos as duas metades da casca do ovo do qual Garuda nasceu enquanto ele lia os hinos sagrados. Da metade da casca segurada pela mão direita surgiram os oito elefantes incluindo Airavata e da casca da mão esquerda oito elefantas (aliás).
Airavata é visto como o pai de todos os elefantes e, no início todos os seus filhos tinham asas. No entanto, eles perderam a capacidade de voar após um deles pousar sobre uma árvore onde um sábio realizava um ritual de adoração (puja). Os galhos da árvore se quebraram e o sábio se sentiu perturbado com isso. O sábio então amaldiçoou os elefantes, declarando que a partir daquele momento eles perderiam suas asas e deveriam servir os homens da maneira que fosse necessária.
Elefantes brancos são muito raros e são considerados descendentes de Airavata. Eles eram normalmente reservados para o uso da realeza e muitas vezes dados como presentes aos reis. O culto dos elefantes brancos como deidades é ainda é amplamente praticado em algumas partes da Ásia como também na Tailândia e Burma.
Erawan
Erawan (em tailandês เอราวณั) é o nome tailandês de Airavata. É descrito como um elefante enorme com os três ou às vezes trinta e três cabeças que muitas vezes são mostradas com mais de duas presas. Algumas estátuas mostram o deus Indra montado em Erawan.
O Elefante Branco é um animal raro, quase mitológico, que surge por mutação. Os Elefantes Brancos eram estimados pelas culturas do Sudeste Asiático e mantidos pelas casas reais da Burma, da Tailândia, do Laos e do Cambodja. Eram considerados portadores de paz e prosperidade para o reino e o monarca que os possuísse era tido como poderoso e justo. A tradição que associa o Elefante Branco à pureza remonta ao início do Budismo, com o mito que conta como a mãe do Buda recebeu a notícia do seu nascimento através de um sonho em que um Elefante Branco lhe oferecia uma Flor de Lótus. Como Animal de Poder transmite força, bondade, pureza e sabedoria. Também é um bom conselheiro quando se trata de escolher caminhos, buscar a iluminação e penetrar os mistérios.
A expressão vem de um costume do antigo reino de Sião, situado na atual Tailândia, que consistia no gesto do rei de dar um elefante branco aos cortesões que caíam em desgraça. Sendo um animal sagrado, não podia ser posto a trabalhar. Como presente do próprio rei, não podia ser vendido. Matá-lo, então, nem pensar. Não podendo também ser recusado, restava ao infeliz agraciado alimentá-lo, acomodá-lo e criá-lo com luxo, sem nada obter de todos esses cuidados e despesas. Daí o ditado significar algo que se tem ou que se construiu, mas que não serva para nada.
A cultura ocidental considera o elefante como o animal que representa o peso, a lentidão e a falta de jeito. Mas no oriente a ideia é completamente oposta. Os hindus veneram os elefantes como animais sagrados. O elefante é a montaria dos reis. É o símbolo de estabilidade e imutabilidade. Simboliza, dessa forma, o poder de reger. A paz e a prosperidade são os efeitos desse poder estabelecido. A ioga costuma atribuir o elefante a um dos chakras (muladhara), que corresponde ao elemento terra. Boa memoria, persistência, determinação, solidariedade, sociabilidade, amizade, companheirismo, postura, autoridade, longevidade, sabedoria e majestade são algumas das qualidades que representa. O elefante remete a imagem de GANESHA, o deus hindu com cabeça de elefante. Deus da sabedoria, da superação e remoção dos obstáculos. Um dos deuses mais cultuados na Índia. Ele abre os caminhos e seu nome significa “Senhor de todos os Seres”. GANESHA é conhecimento, inteligência, guardião da riqueza, da beleza, da saúde, do sucesso, da prosperidade, da graça, da compaixão, da força, do equilíbrio. Possui corpo de homem, que representa o microcosmo, a manifestação e possui cabeça de elefante que representa o macrocosmo. Dessa forma, o elefante é, paradoxalmente, considerado o começo e o fim ao mesmo tempo. Para a mitologia hindu o elefante é a montaria de cada uma das oito deidades que presidem os oito pontos cardeais. O deus INDRA, deus da chuva, das ventanias e dos elementos naturais, monta um elefante chamado Airâvata. O deus Krishna e a sua esposa Radha podem metamorfosear-se em elefantes e nesse sentido, representam a corporiedade do amor divino. Em alguns lugares, quando posicionado acima de uma pilastra, o elefante evoca o Despertar. É também considerado como um animal cósmico, visto que se assemelha à estrutura do cosmos: quatro pilares sustentando uma esfera. Na África, simboliza a força, a prosperidade, a longevidade e a sabedoria. A tromba de um elefante em sonhos pode ter um caráter sexual, pela razão de ter um aspecto fálico. Podem ainda estar exprimindo um conflito erótico. Frequentemente, os elefantes são considerados como sendo símbolo da castidade. Segundo a mitologia hindu, os primeiros elefantes do mundo possuíam asas e brincavam com as nuvens. Os elefantes, mesmo sem asas, continuaram a ser amigos das nuvens e a ter o poder de pedir que elas tragam as chuvas. Por isso, os elefantes são ainda hoje venerados na Índia. Os elefantes ajudam as pessoas e trabalham muito. Além de tudo, são considerados símbolo de boa sorte. Dizem que elefantes atraem boas energias como adorno e amuletos na sala de sua casa. É considerado também um dos melhores amuletos para combater a inveja e o olho gordo. Os antigos diziam que um elefante vermelho de costas á porta de entrada, não permitiria que energias negativas se aproximassem. Para quem precisa de paciência, de calma e sabedoria, recomenda-se meditar com o simbolismo do elefante.